A palavra da vez  em logística é digitalização: tecnologias de nuvem, novos sistemas, ferramentas de análise e meios de colaboração que tornam os processos mais inteligentes e turbinam a produtividade. 

Na cadeia de suprimentos, a corrida pela transformação digital envolve embarcadores, operadores logísticos e transportadoras, que devem responder com agilidade a cenários cada vez mais imprevisíveis. 

A digitalização promete saltos de desempenho a partir da adoção de plataformas avançadas de planejamento e ferramentas de análise complexas — como big data, internet das coisas, business intelligence e inteligência artificial – dando forma ao que se convencionou chamar Logística 4.0. 

Aliada a soluções de automação, essa ampla conectividade confere visibilidade da cadeia de ponta a ponta. Com uma percepção apurada e precoce do que ocorre na cadeia, é possível elaborar planos de mitigação para asocorrências mais prováveis e alterar processos de forma ágil, sempre que necessário.

Os passos da jornada

A jornada de transformação digital varia de empresa para empresa, mas de modo geral pelas seguintes fases, segundo a consultoria Bip Brasil:

  • Aplicação inicial de tecnologias digitais –  Iniciativas de gerentes setoriais, estimulados por fornecedores ou pela curiosidade. São aplicações voltadas a problemas específicos, sem viés transformacional. 
  • Conscientização – A liderança desperta para o potencial da transformação digital, realiza missões de benchmarking e faz provas de conceito de tecnologias emergentes. 
  • Definição de estratégiaApoio de uma consultoria para estruturar a abrangência da ambição digital e elencar oportunidades prioritárias. Define uma área de coordenação e iniciativas de inovação aberta com envolvimento de startups. 
  • ImplementaçãoNovos modelos de trabalho e realização de pilotos. Programas de capacitação em competências digitais. Ativação intensiva do ecossistema (clientes, universidades, institutos etc.) 
  • Novos modelos organizacionaisOrganização por produtos e horizontalização. Escalabilidade de soluções. Equipes maduras para inovar e aplicar tecnologias. Diretrizes claras permitem descentralizar a tomada de decisão sobre a estratégia digital. 

Desafios da digitalização

Segundo Americo Jardin, gerente de TI da Soluciona, os principais desafios encontrados na jornada são o investimento inicial necessário para a atualização tecnológica abrangente que a digitalização exige – e que deve ser feito rapidamente para que a empresa não fique para trás – e a necessária presença de um mindset digital entre líderes e empregados.

“Se a empresa não tem o mindset correto, só a ferramenta não fará a transformação acontecer”, diz Americo.

Na Soluciona, pelo menos, o mindset não foi problema: os empregados abraçaram a mudança anunciada no início de 2020 como um desafio, confiantes na nova estratégia da empresa, que se baseava em dois pilares: diversificação de clientela e adoção de novas tecnologias. “A estratégia digital se alinha à estratégia de negócios, fazendo convergir as prioridades sem nunca perder aderência ao corebusiness”, explica Américo.  “No longo prazo, queremos nos tornar uma referência em multicanalidade no transporte, em uma estratégia que não pode prescindir da digitalização de todas as nossas áreas de trabalho”.    

Soluções sob medida

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